Em 26 de dezembro do ano passado, ondas gigantes que chegaram a 10 metros de altura, chamadas tsunamis, devastaram áreas costeiras no sul e sudeste da Ásia e mataram milhares de pessoas na Índia, Tailândia, Indonésia, Malásia e Bangladesh. As ondas chegaram também na Somália, Quênia, Seicheles, Maurício e Reunião, na África. Como essa catástrofe pode ser explicada?
A origem dos tsunamis:
Em 1915, o geólogo Wegener apresentou a hipótese de que no passado os continentes já estiveram todos unidos em um único supercontinente chamado Pangéia. O geólogo observou, por exemplo, que o perfil dos continentes da África e da Ámerica do Sul se "encaixava" e que muitas de suas formações geológicas eram idênticas.
Hoje, o movimento dos continentes, chamado Deriva Continental, é explicado pela teoria da tectônica de placas (confira mais sobre essa teoria na postagem: Saiba mais!). Quando 2 placas continentais se chocam podem ocorrer erupções vulcânicas. O choque pode originar também cadeias de montanhas. Foi assim que surgiram as cadeiras dos Andes, Dos Alpes Europeus e do Himalaia, por exemplo.
Pode acontecer também que duas placas em movimento se encostem e fiquem presas umas as outras. Em determinado momento, a força acumulada entre elas vence a resistência e provoca um deslizamento rápido: uma placa escorrega ao longo da outra, liberando a energia acumulada e formando ondas sísmicas, que se espalham pelas rochas e provocam os terremotos ou sismos.
Os movimentos da crosta sob os oceanos podem gerar sismos que deslocam enormes massas de água e provocar ondas gigantescas, as tsunamis, também conhecidas como maremotos. Tsunami, em japonês, significa "onda de porto". A altura dessas ondas aumenta à medida que elas se aproximam da costa. Elas chegam a ter mais de 30 metros de altura. Elas podem atingir velocidade de até 800 km por hora, que diminui à medida que a onda se aproxima da costa. As regiões onde há mais chance de ocorrer terremotos e tsunamis ficam próximas às bordas das placas tectônicas, como algumas regiões do Pacífico e da Ásia.
Para medir a intensidade dos terremotos é usada a escala Richter, desenvolvida pelo americano Charles Richter. A escala Richter varia de 0 a 9,5 ou mais pontos. O último nível da escala pode variar, pois depende do terremoto de maior intensidade ocorrido até o momento. Tsunamis podem ser provocados também por erupções vulcânicas. O Brasil, felizmente, encontra-se no interior da placa tectônica conhecida como placa Sul-Americana, longe das bordas de choque. Por isso os abalos sísmicos são pouco frequentes aqui e é muito pouco provável que sejamos atingidos por tsunamis.
O que pode ser feito?
Embora a ciência saiba quais são as áreas mais propensas para terremotos, não se pode prever quando um terremoto vai acontecer. Em muitos casos, é possível localizar a origem de um terremoto cerca de 20 minutos após sua ocorrência e determinar, com alguma probabilidade, se ele vai gerar tsunamis com algumas horas de antecedência. É emitido então um sinal de alerta para que se dê início à remoção da população das áreas costeiras. Mas, para isso, é preciso haver um sistema eficiente de transmissão rápida da informação e a população precisa estar treinada. A área do oceano Pacífico que está mais sujeita a terremotos e tsunamis, possui uma rede de monitoramento, mas não existe tal rede para o oceano Indico, onde os tsunamis são raros. Se essas áreas estivessem integradas à rede, as perdas seriam menores. Em países com grande número de terremotos, como o Japão, as construções são reforçadas e a população recebe treinamento especializado para se proteger.
CURIOSIDADE:
O abalo na costa da Indonésia foi detectado pelo centro de alerta para tsunamis do Pacífico e telefonemas foram dados para os países do oceano Índico, mas o aviso não chegou.
ALGUMAS IMAGENS DO ESTRAGO QUE TSUNAMIS PODEM CAUSAR:
Em 1915, o geólogo Wegener apresentou a hipótese de que no passado os continentes já estiveram todos unidos em um único supercontinente chamado Pangéia. O geólogo observou, por exemplo, que o perfil dos continentes da África e da Ámerica do Sul se "encaixava" e que muitas de suas formações geológicas eram idênticas.
Hoje, o movimento dos continentes, chamado Deriva Continental, é explicado pela teoria da tectônica de placas (confira mais sobre essa teoria na postagem: Saiba mais!). Quando 2 placas continentais se chocam podem ocorrer erupções vulcânicas. O choque pode originar também cadeias de montanhas. Foi assim que surgiram as cadeiras dos Andes, Dos Alpes Europeus e do Himalaia, por exemplo.
Pode acontecer também que duas placas em movimento se encostem e fiquem presas umas as outras. Em determinado momento, a força acumulada entre elas vence a resistência e provoca um deslizamento rápido: uma placa escorrega ao longo da outra, liberando a energia acumulada e formando ondas sísmicas, que se espalham pelas rochas e provocam os terremotos ou sismos.
Os movimentos da crosta sob os oceanos podem gerar sismos que deslocam enormes massas de água e provocar ondas gigantescas, as tsunamis, também conhecidas como maremotos. Tsunami, em japonês, significa "onda de porto". A altura dessas ondas aumenta à medida que elas se aproximam da costa. Elas chegam a ter mais de 30 metros de altura. Elas podem atingir velocidade de até 800 km por hora, que diminui à medida que a onda se aproxima da costa. As regiões onde há mais chance de ocorrer terremotos e tsunamis ficam próximas às bordas das placas tectônicas, como algumas regiões do Pacífico e da Ásia.
Para medir a intensidade dos terremotos é usada a escala Richter, desenvolvida pelo americano Charles Richter. A escala Richter varia de 0 a 9,5 ou mais pontos. O último nível da escala pode variar, pois depende do terremoto de maior intensidade ocorrido até o momento. Tsunamis podem ser provocados também por erupções vulcânicas. O Brasil, felizmente, encontra-se no interior da placa tectônica conhecida como placa Sul-Americana, longe das bordas de choque. Por isso os abalos sísmicos são pouco frequentes aqui e é muito pouco provável que sejamos atingidos por tsunamis.
O que pode ser feito?
Embora a ciência saiba quais são as áreas mais propensas para terremotos, não se pode prever quando um terremoto vai acontecer. Em muitos casos, é possível localizar a origem de um terremoto cerca de 20 minutos após sua ocorrência e determinar, com alguma probabilidade, se ele vai gerar tsunamis com algumas horas de antecedência. É emitido então um sinal de alerta para que se dê início à remoção da população das áreas costeiras. Mas, para isso, é preciso haver um sistema eficiente de transmissão rápida da informação e a população precisa estar treinada. A área do oceano Pacífico que está mais sujeita a terremotos e tsunamis, possui uma rede de monitoramento, mas não existe tal rede para o oceano Indico, onde os tsunamis são raros. Se essas áreas estivessem integradas à rede, as perdas seriam menores. Em países com grande número de terremotos, como o Japão, as construções são reforçadas e a população recebe treinamento especializado para se proteger.
CURIOSIDADE:
O abalo na costa da Indonésia foi detectado pelo centro de alerta para tsunamis do Pacífico e telefonemas foram dados para os países do oceano Índico, mas o aviso não chegou.
ALGUMAS IMAGENS DO ESTRAGO QUE TSUNAMIS PODEM CAUSAR:
IMAGENS DO FILME "O IMPOSSÍVEL" QUE RETRATA O DRAMA DE UMA FAMÍLIA AMERICANA QUE VIAJA EM FÉRIAS PARA A TAILÂNDIA E LÁ SÃO ATINGIDOS POR UM TSUNAMI:
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